Afinal, remédios para emagrecer funcionam?

Nossos Planos

Benefícios do Plano Kids:
• Plano para crianças de 3 a 12 anos separadas por perfis:
• Descoberta: 3 a 4 anos
• Personalidade: 5 a 7 anos
• Transformação 8 a 12 anos.
• Turno: Matutino ou Vespertino
• Atividades programadas: Natação, Judô, Jazz, Capoeira, Funcional, Teatro, Artes Plásticas e Música.
• Programa de Contraturno infantil, que o foco é desenvolvimento completo da criança, através das diversas atividades, buscamos formar futuros Jovens criativos, elevando seu desenvolvimento, social, psicomotor e cognitivo.
• 30 dias Stop & Go
• Clube de Vantagens Runway
Observação: Plano só contempla a Unidade Sudoeste.

A busca pela boa forma não é um caminho fácil! Apesar de muita gente saber que para perder os quilinhos a mais são necessárias uma reeducação alimentar e a prática regular de atividade física, o desejo é que isso aconteça de forma rápida. É aí que entram os remédios para emagrecer. Mas será que é seguro ir atrás dessas fórmulas?

As dúvidas são muito comuns quando se fala em medicamentos emagrecedores. Neste artigo, vamos explicar os tipos de remédios que prometem a perda de peso, os efeitos dessas drogas para o organismo, mitos e verdades, entre outros. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

1. Tipos de remédios para emagrecer

As fórmulas comercializadas para emagrecer são divididas em 3 tipos: anorexígenos, sacietógenos e inibidores de absorção de gorduras. Cada um age de uma forma diferente para eliminar os quilos a mais. Veja abaixo os detalhes de cada um deles:

Anorexígenos: esse grupo de medicamentos dá uma diminuída no apetite e, em sua formulação, estão substâncias como as anfetaminas. São exemplos desses remédios a anfepramona e o femproporex;
Sacietógenos: como o próprio nome já diz, essa classe de medicamentos proporciona a saciedade, ou seja, quando a pessoa sente fome vai ficar satisfeita com uma porção pequena de comida. A sibutramina é um tipo de sacietógeno e ela ajuda na perda de peso porque também proporciona o aumento do gasto energético;
Inibidores da absorção de gordura: este grupo é diferente porque não tem efeitos no cérebro ou no sistema nervoso, portanto, não inibe a fome ou traz a sensação de saciedade. Estas drogas têm ação no intestino, que só vai conseguir absorver 30% da gordura que é ingerida. Exemplos destes medicamentos são o Orlistat e o Cetilistate.

2. Consequências e efeitos no corpo

As pessoas procuram por soluções rápidas para conseguirem vencer a luta contra a balança e a promessa dos remédios para emagrecer é justamente esta! Mas é preciso ter cuidado com essas fórmulas, mesmo tomando na dosagem indicada.

Os remédios para a perda de peso podem ter graves consequências no organismo, variando de pessoa para pessoa. Então, não é porque algum conhecido tomou e não aconteceu nada que é seguro.

Veja agora porque essas drogas emagrecedoras podem ser perigosas:

Os anorexígenos têm ação no sistema nervoso e cardiovascular e podem causar insônia, depressão, além de aumento da pressão e ritmo cardíaco.

O grupo dos medicamentos sacietógenos tem como efeitos colaterais a irritabilidade, a insônia e pode provocar infarto e até acidente vascular cerebral (AVC). Já os inibidores de absorção de gorduras, como agem no intestino, podem causar diarreia, com fezes líquidas.

Os efeitos colaterais são diversos, por isso que muitos remédios emagrecedores tiveram sua comercialização proibida no Brasil. Mas isso não é o bastante: as pessoas conseguem adquiri-los facilmente pela internet, sem a necessidade de receita médica.

3. Quem não pode usar esses medicamentos

Por conta dos efeitos colaterais que listamos acima, os anorexígenos e os sacietógenos, por atuarem no sistema nervoso e cardiovascular, são proibidos para pacientes com hipertensão descompensada, problemas cardíacos e psiquiátricos, glaucoma e diabetes tipo 2.

As contraindicações também existem para os inibidores de absorção de gorduras: são proibidos para pacientes com doenças inflamatórias no intestino.

Portanto, nunca se arrisque tomando os remédios para emagrecer. Para que tudo seja feito de forma segura e controlada, procure um médico endocrinologista que fará os exames necessários para saber se essas drogas são indicadas ou não para você!

4. Mitos e verdades sobre remédios para emagrecer

Perder peso deve ser um processo saudável para que os resultados sejam de longo prazo, não é mesmo? Porém, tem muita gente que acredita que os remédios para emagrecer têm superpoderes e são como uma fórmula mágica.

Mas, afinal, o que é verdade acerca desses medicamentos? O que é mito? Acompanhe:

Verdades

Quando a pessoa para de tomar, pode engordar novamente se não mudar o estilo de vida (alimentação saudável e prática de atividades físicas);
Fórmulas manipuladas com vários componentes que prometem a perda de peso podem ser mais perigosas que remédios emagrecedores de laboratório;
Possuem efeito diurético;
No emagrecimento com esses remédios há mais perda de massa magra (músculos) do que gorduras;
O organismo pode acostumar com esses medicamentos caso sejam tomados por muito tempo, ficando mais difícil emagrecer com a mesma dose;
Causam dependência física e psicológica.

Mitos

Não causam danos à saúde;
São mais eficazes na perda de peso do que reeducação alimentar e atividade física;
Aceleram o metabolismo;
Garantem resultados a longo prazo;
Pode-se tomar sem prescrição médica que não faz mal para a saúde.

5. Indicações dos remédios para emagrecer

Em primeiro lugar, somente o médico pode prescrever remédios para emagrecer. Essas fórmulas podem ser indicadas para pacientes obesos que não conseguem perder peso após uma mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos. Como se vê, são indicados somente em último caso.

Porém, eles devem ser tomados apenas em um primeiro momento e precisam fazer parte de um programa de emagrecimento que inclui a reeducação alimentar e a atividade física. Só tomar o medicamento não garante resultados a longo prazo e pode ainda causar o famoso efeito “sanfona”.

Desta forma, quando o paciente consegue perder peso, deve parar de tomar os medicamentos e continuar com a mudança de estilo de vida. Periodicamente, o médico precisa fazer uma avaliação criteriosa na saúde do paciente para ver se é preciso continuar tomando as medicações.

Se você quer perder peso, precisa se conscientizar de que a receita básica é se alimentar de forma saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Os remédios para emagrecer podem até dar a falsa sensação de que ajudam a eliminar os quilinhos a mais, porém, como foi visto, quando isso ocorre de forma rápida não se sustenta por muito tempo. Mude o seu estilo de vida. A sua saúde vai agradecer!

Agora que você leu o artigo e já sabe o perigo que é tomar esses medicamentos para a perda de peso sem orientação médica, siga a gente no Facebook e Instagram e fique por dentro de outros assuntos voltados para um estilo de vida saudável.